Após horas de angústia e aflição, o reencontro com um abraço apertado, palavras de aconchego e lágrimas. Assim, com um final feliz, encerrou o paradeiro do adolescente de 14 anos que foi raptado na manhã desta quinta-feira (9), em Caxias do Sul.

O pai, Jonas Zaparolli, define, com gratidão e emoção, o momento: “Não tem sentimento melhor. Ter a família em casa, reunida, ter os filhos da gente em casa conosco é uma sensação fantástica. Eu tô muito feliz. Passamos muitas horas de muito sofrimento, muito sofrimento mesmo. Mas graças ao bom Deus, deu tudo certo”.

Era um dia trivial, em que o rapaz, que comemoraria seu aniversário de 14 anos, iria para a aula com outros estudantes em um micro-ônibus escolar. Mas, por volta das 7h, criminosos, tripulando um GM Celta, interromperam a rotina do adolescente e o raptaram, após abordarem o micro-ônibus, na Rua José Onzi. O pai conta que, a partir de então, o desespero tomou conta.

“A gente fica sem chão, né? A gente não sabe muito o que fazer. Então o pessoal da polícia toda começou a nos orientar e a gente vai assimilando, vai tentando se acalmar e esperando que tivesse uma negociação, mas não teve”, revela Zaparolli.

Sem saber onde estava o filho, a tensão aumentava, relembra o empresário. “Ninguém ligou pedindo o resgate e isso estava causando uma angústia para a gente, muito grande. Mas lá pelas 8 horas [da noite], mais ou menos, aí tivemos a felicíssima notícia que acharam ele através de um trabalho fenomenal”, elogia.

O pai destaca que a intensa mobilização das forças de segurança foi fundamental para que ele tivesse o filho de volta em seus braços. Com alegria, ele agradeceu a Delegacia de Repressão às Ações Criminosas Organizadas (Draco) de Caxias, ao Departamento Estadual de Investigações Criminais, a Polícia Rodoviária Federal (PRF), o 12° Batalhão de Polícia Militar (BPM), ao 4° Batalhão de Polícia de Choque e ao Comando Regional de Polícia Ostensiva da Serra (CRPO/Serra).

“O trabalho da polícia foi excepcionalmente profissional. Eles nos acalmam, eles entendem. A gente, sim, tem que confiar na polícia. A gente, sim, tem que valorizar, cada vez mais a polícia. A comunidade tem que ser parceira da polícia. Eu agradeço a todos os setores ali, a todas as polícias que nos ajudaram e trouxeram o meu filho de volta”, finaliza.

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