Mais um óbito por dengue foi confirmado no Rio Grande do Sul pelo Centro Estadual de Vigilância em Saúde (Cevs), vinculado à Secretaria da Saúde, nesta quarta-feira (12). Esta é a quarta morte ocasionada pela doença transmitida pelo mosquito Aedes Aegypti neste ano. Trata-se de um homem de 23 anos, residente no município de Joia, que tinha síndrome de Down, obesidade e cardiopatia. O óbito ocorreu em 9 de abril.
A SES reforça a importância de que a população procure atendimento médico nos serviços de saúde logo nos primeiros sintomas. Dessa forma, evita-se o agravamento da doença e a possível evolução para óbito.
Medidas de prevenção à proliferação e circulação do Aedes, como a limpeza e revisão das áreas interna e externa das casas e apartamentos e a eliminação dos objetos com água parada, são ações que impedem o mosquito de nascer, cortando o ciclo de vida na fase aquática. O uso de repelente também é recomendado para maior proteção individual contra o Aedes aegypti.
Situação epidemiológica
Neste ano, o Rio Grande do Sul registra 5.132 casos confirmados da doença, dos quais 4.698 são autóctones (contágio aconteceu dentro do Estado) e os demais importados (residentes do RS que foram infectados em viagem a outro local). Em 2022, o Estado registrou seus maiores índices da doença em toda sua série histórica: mais de 57 mil casos autóctones, 11 mil importados e 66 óbitos por dengue. Caxias do Sul acendeu um sinal de alerta para a crescente no número de focos da dengue.
Principais sintomas da dengue
- febre alta (39°C a 40°C), com duração de dois a sete dias
- dor atrás dos olhos
- dor de cabeça
- dor no corpo
- dor nas articulações
- mal-estar geral
- náusea
- vômito
- diarreia
- manchas vermelhas na pele, com ou sem coceira
Dicas para evitar a proliferação do mosquito
- esvaziar as caixas d’água da chuva e colocar telas nos ladrões e o cano de entrada da calha dessas caixas;
- instalar telas em ralos externos, de sacadas e de áreas de serviço;
- secar piscinas plásticas e guardá-las em local coberto;
- manter piscinas fixas com tratamento de cloro;
- limpar sacadas de apartamentos vazios, pois as folhas tapam os ralos e acumulam água nas sacadas;
- recolher lixos, ensacá-los e colocá-los para a Codeca recolher no dia correto;
- limpar terrenos baldios;
- recolher pneus inservíveis e armazená-los em locais secos e protegidos da chuva, ou encaminhá-los à Central de Armazenamento de Pneus Inservíveis da Codeca;
- não manter pratinhos em vasos de plantas;
- guardar brinquedos em locais cobertos;
- não guardar água da chuva em baldes, tonéis e regadores.
